Desaparecidos ...

Literalmente em baixo de forma.

Nunca me vou habituar a isto...

Trabalho com génios. Dizem-me eles, pelo menos.
Há 3 anos que faço isto e o sentimento é sempre o mesmo. São todos tão melhores que eu.
Hoje discutia ao almoço, com dois amigos, que se acham génios. O mundo deve-lhes vénias, tal é a prodigiosidade. Tal é o aumento de sabedoria que trouxeram a mundo assim que paridos. Tal é a contribuição que deixam, por aqui, a cada passo, a cada palavra, a cada gesto.

Eu fico calada. A genialidade incomoda-me. Atormenta-me.
Porque vais ficar aqui 5 anos e não te vais embora? O Emirates dão dinheiro, os Estado Unidos dão inteligencia.

E eu permanecia calada. As puras certezas incomodam-me. Atormentam-me.
Isso que estás a fazer? Isso é fácil! Isso é álgebra, simples. Não é um drama. O meu trabalho sim, é um infortúnio que salvará o mundo. É difícil, é digno de nóvel.

Encolho-me calada. A falta de humildade incomoda-me. Atormenta-me.

Um dia hei-de aprender que neste mundo, que eu tanto amo como odeio, é mais inteligente quem trabalha mais.
Neste mundo é mais inteligente quem não tem fins de semana, quem não tem horários, quem dorme menos.

Neste mundo tu que entras às 9 e sais às 18, que cozinhas por amor, que lês por gosto, que passeias sem razão, não tens lugar.
 E eu permaneço calada. Este mundo incomoda-me. Atormenta-me.

Antes do elevador se fechar e os perder de vista limitei-me a esconder-me na minha ignorância.  Um dia estas pessoas vão trabalhar numa empresa... e olhar para trás e dizer:

"Obrigada governo, pelos melhores anos da minha vida, pelo melhor emprego da minha vida."

 E aí sim, eu vou sentir-me um génio.

Vou-te contar o que penso sobre comida ....

Sou magra, se olhares para mim do umbigo para cima. Em pequena era raquitica. Não gostava de comer. A colher de pau (masoquistamente (isto existe?!) decorada por mim) fazia parte da decoração da mesa, juntamente com o prato, o garfo, a faca, e o guardanapo. A refeição era, só por si, sinónimo de choro, gritaria e horas intermináveis à mesa.

Não tenho grandes memórias da infância, mas disto não esqueço. Os restos do almoço (remexidos no prato durante as 2h horas que os meus pais podiam passar comigo à mesa)  eram guardados num tupperware verde, ou larajna, e levados para o lanche. Caio no erro de assumir que, no início dos anos 90, micro-ondas era coisa de rico, e o infantário não tinha. Comia assim, restos de arroz de polvo, ou de massa com frango, enquanto os outros meninos comiam pão com manteiga (ou para os que não gostavam de manteiga, pão com salsa) e bebiam leite de uma caneca de plástico.
Acho que os meus pais pensavam que isso me incomodava muito. Na realidade, o sacrifício de comer aqueles restos, bem temperadinhos por sinal, era o mesmo que comer uma carcacinha com salsa e beber leite. Era-me igual ao litro.
Este drama prolongou-se talvez mais do que uma década. A vida deu uns trambolhões e os meus pais deixaram de ter capacidade de se preocuparem com a minha preguiça para comer (como mais tarde admiti).
Aprendi, depois, quase como por empatia pelo meu pai, a gostar da cozinha. Os cheiros, os temperos, as misturas. Cozinhei pela primeira vez arroz de marisco e tomei-lhe o gosto. Fazia chiffon de chocolate cobiçado por todos...
O meu amor pela cozinha foi aos poucos transformando-se pelo meu amor pela comida.
Anos mais tarde, quando a nossa vida acalmou, o amor pela cozinha e pela comida, re-aproximou-me do meu pai, em pleno Porto Covo, à mesa com torradinhas e ameijoas à bulhão pato. Os têmperos, e sabores, que calmamente ele me explicou, enquanto bebiamos, fazendo-me sentir crescida, 2 Sagres Boémias.
Hoje, sento-me à mesa com prazer. Hoje, cozinho como se a minha felicidade dependesse desses momentos em frente ao fogão. Hoje, como e sinto em cada textura o amor pelas duas pessoas mais importantes da minha vida. Porque cozinhar e partilhar é, para mim, outra forma de amar.

Do educar ou do diz que se educa...

Hoje ao almoço falavamos de bullying e de inteligência. Falavamos da possível ligação entre ambas. Eu remeti-me a tal silêncio que a meio da conversa me perguntaram "Foste vítima? Estás tão calada". Não, felizmente não fui, mas não sei como se educam crianças, por isso não sei o que te dizer.


Dizem que ter filhos é f****. Eu re-escrevo. Ter filho não sei se é f****, mas educar tenho a certeza que é.

Eu nesta coisa da educação, digo, de boca cheia no auge da minha parva falta de conhecimento, que só me preocupam meia dúzia de coisas:

1. A criança vai ter que saber comer à mesa.  Até pode cagar-se toda, transformar o chão num contentor digno de greve de lixeiros, mas come à mesa, não há discussão.

2. Todos sabemos que os putos são uns monstros. São cabrões, mesmo. Batem-se, esfolam-se, chamam nomes que nem percebem ... Na minha altura era chamado ser rufia, agora é bullying. Esta realidade existe e eu continuo a achar que 'começa' em casa. Quero preparar os meus filhos para isso. Não há desculpas, acontece uma vez e tens que ter amor próprio e dizer "Não ouses voltar a levantar-me a mão. Em mim ninguém bate, não és tu que vais bater."
(Nota-se mesmo que não tenho filhos, eu sei. Tenho uma visão tão pouco realista.)

3. Não quero criar filhos para que tentem ser perfeitos. A perfeição é uma merda e torna-nos pessoas inseguras. Vão errar, muitas vezes, e vão ter que ser humildes o suficiente para saber que há sempre alguém melhor do que nós, por muito bons que sejamos. "Dá o teu melhor." é o que quero dizer sempre antes do teste. Quando a negativa chegar quero manter a calma e perguntar "Deste o teu melhor?". Se tiver filhos minimamente inteligentes vão perceber que fizeram cagada e ficar com um peso na consciência. Isso só por si, na minha opinião, já é um castigo do caraças.

4. Educação nunca fez mal a ninguém. Assim como uma palmada na hora certa. E a sanidade me proteja contra as pseudo-modas de que 'bater é errado', 'levantar a voz é errado'. Eu levei algumas e sou linda na mesma :D.

5. Não me deixes, Universo, educar um filho que se torne burro. E calma, que não falo de boas notas e afins. Falo de saber ser. Se me mente (porque não venham com histórias, todas as crianças passam pela fase das mentiras) pelo menos que seja minimamente inteligente e minta bem. Se copia num teste, por muito imoral que isso seja, que o faça bem, e não seja apanhado. De mim, parte dizer-lhe que não o faça, que está errado, mas se o fizer, porque é desobediente (ou tem a mania que sabe tudo), que o faça bem. 
  
Acho que só por si estas 5 coisinhas, insignificantes na vasta área que é educarmos uma pessoa, mostram que não percebo grande coisa do que digo.

É por estas e por outras que eu me remeto ao silêncio (ou tento) sempre que se fala de educação.
Eu não opino na educação dos filhos dos outros, porque tenho consciência que só permitirei a algumas pessoas (3 + o pai da criança) opinarem sobre a educação dos meus filhos.

É simples. Os filhos e a sua educação, são como os amores (e as dores). Cada um sabe dos seus ...

Enquanto nós fazemos piadas (muito respeitadoras, leia-se) da escolha do papa....

"Este sim, tem ar de Papa."
"Tem ar fofinho."
"E o sentido de humor dele? Muito bom"

...  O nosso colega (extremista direita) revolta-se e diz cheio de saudades que o Ratzinger é o Papa da vida dele.

Eu respeito, mas tenho tanto medo de pessoas assim.

Estou no facebook, precisas de alguma coisa?

Eu até nem sou uma pessoa esquisitinha...

...mas se há coisa que me tira do sério é ver (sentir) madames a estalar as unhas.
Aquele tic tic tic é coisa para transformar a princesa que há em mim num bicho.

Eu aceito que palitem os dentes, que tragam as criancinhas cheias de ranho logo às 8 da manha, mas não me venham cá com os vossos vernizes de gel para cima.

Já nos meus tempos de China vivia muito bem com o facto de cuspirem para o chão ou arrotarem em público, agora cortarem as unhas em pleno transporte publico, faxabor!

Ora este fel todo porquê? Acordei de mal com a vida, pronto, o que já só por si me torna uma pessoa pouco sociavel. Perco o autocarro, e depois tenho que ir o caminho todo a ouvir uma senhora toda perfumada a tiquetar as suas unhas de gel.
Aiiiii carago. Que lhe 'botei' com uns olhares!

"Seriously Bitch, can't you do that shit alone?!"

Dear Universe ...

Haverá alguém mais desorganizado que eu?!

Já são quase 3h da tarde?

Ainda estou de pijama, cheia de remelas e ar desgranhado. (Lá se foi a image de princesa que tinham de mim, digam!)
Já fiz pão, muffins de frango e milho, e tenho a cozinha em pantanas.
A minha 'mini-horta' está regada ... e mais uns girassóis plantados.

É domingo carago! Sou um bicho do mato!

Ainda sobre o assunto anterior, e principalmente sobre a minha teoria da liderança.

Eu já aqui expressei a minha 'indiganação' para com maus líderes. Eu conheço um, tu também, todos nós, e muito (mas mesmo muito) provavelmente temos que lidar com um diariamente.

No meu caso, por exemplo, a culpa é sempre das vírgulas. A sério, as vírgulas são as minhas pedras no sapato. Umas p*tas.
Nunca nada está bem, nunca nada está excelente, porque falta sempre uma vírgula. Sim, UMA vírgula. Uma vírgula e o trabalho fica muito bom, mas como eu não pus essa $%# está tudo errado.

A sério, as vírgulas, no meu trabalho custam ouro. (Ou pelo menos, faz-me o meu chefe querer perceber).

Eu gostava de ser uma daquelas pessoas 'conscientes'

Todos nós conhecemos alguém que é realmente 'Bom' naquilo que faz.
Deixem-me re-escrever, "... alguém que é realmente 'Excelente' em alguma coisa'. É, e sabe-o. É, e di-lo sem falsas modéstias.

É, di-lo e vive à sombra da consciência de que é bom.

Eu gostava de ser assim. A sério.
Ainda não descobri no que é que sou realmente boa, e quando me dão um exemplo, tenho sempre a sensação que discordo. E posso contra argumentar. Querem ver?

Ainda agora, olhei para o trabalho que tinha deixado ontem na secretária, e pensei "Qui é esta merda?!".

Eu ainda acho que vou salvar o mundo ..

só ainda não percebi é como tantos números, equações e teoremas vão ajudar.

Da história da carne de cavalo ou da minha péssima noite...

A gata esteve imparavel desde as 4 da manhã.
Ora raspava numa porta, ora noutra, ora saltava, ora corria.
Depois de imensas vezes a mandar estar quieta e atirar chinelos ao ar disse-lhe:

"Ou paras com essa merda ou amanhã temos gata no espeto!".

Não resultou ... Tenho sono!

Para mim ...

Deixar os óculos em casa é tão grave como ir a Seg Social.
Em ambos, estou ****** (quinadinha!)

Hoje não posso escrever porque não sei falar dos Oscares.

Este ano fui ao cinema uma vez e não me recordo de qual foi o filme.  (Poderia pensar um bocadinho, mas ainda não me apetece, e como trabalho até às 20h, convém guardar-me até lá.)
Não sei quais foram os nomeados e sou uma nódoa no que toca a actores/actrizes e pseudos.
Sou capaz de passar na rua por alguém completamente desconhecido e dizer "Conheço aquele senhor. Deve ser de alguma novela" ... "Não, não é, e tu nem vês novelas.".
Também não percebo nada de moda. Se pudessem usar os vestidos de gala com all stars e golas grandalhonas (no inverno), talvez eu pudesse opiniar, agora assim ... remeto-me à minha ignorância.

Pronto. Até amanhã, então.

Estou viva!

O telefilme Menina VS Seg. Social ainda não terminou.
Tal como me dizia o meu 6º sentido (isto é mesmo coisa de gaja) faltava-me 1 atestado médico (Se eu estou a trabalhar e tenho contracto é obvio que estou com boa saudinha para isso. Obrigada burocracia por em fazeres perder mais uma manhã no 'Sinhó Dótor' para me ver 1.23 minutos e me dizer que estou jovem e posso muito bem trabalhar mais uns 55 anos! Damn it ...).

Ainda não foi desta que me levaram o $$ das férias, um braço e um perna...
 

Vou ali enfretar a minha primeira manhã na Segurança Social...

Confesso que até dormi mal!
Tenho a sensação que me faltam documentos, que vou esperar 4h, tal hospital público em maré de gripes e que as senhoras me vão tratar mal, por não 'saber' (há 6 meses) que os bolseiros de investigação devem pagar "Seguro Social Voluntário"! (Ok, ok, diz que o meu projecto achou por bem reservar verbas para isso...Voluntário à força, pronto!)

Volto já (espero eu...).
Se não me tiverem ficado com um braço ou uma perna, por falta de carcanhol para pagar o dito cujo mais os juros de mora ...

Ainda sobre as hormonas ... (Ou como eu sou má, má, má)

O que vale, nesta história toda, é que como me dá a pancada, esta também desaparece.

Hoje de manhã por exemplo, a estupida da gata acordou-me às 7h, para comer...Ah carago, que ainda tinha mais um bocadito para dormir! Cabra!
Levanto-me em modo automático encho-lhe o prato daquela marosca seca que cheira a peixe e volto para a cama! Durante 5 minutos, enquanto a ouço remoer aquilo, rogo-lhe pragas ... Podia ainda dormir mais 1 bocadinho!

Quando me levanto, e faço a minha rotininha ante de rumar à casa de banho (ligar a máquina do café), dou com o tapete da cozinha todo vomitado com ração (quase por mastigar) ainda fresquinha!

P#%#$#%$# de gata! Se me fizeste levantar ao menos mantinhas isso no bucho! Era uma questão de respeito...

É por estas e por outras que mando calar as hormonas! Isso, ou começava muitos dias a rogar pragas aos putos e a dizer-lhes que para serem assim, com certeza sairam ao paizinho! (Que eu sou má, má, má!)

Humpf

As porcas das hormonas...

Há uns anos tinham-me dito "Depois dos 25 dá-nos assim uma ânsia e a cada bébé que vemos sai-nos sem controlar o piririr fofifofifi pela boca, e o relógio biológico começa a apitar".

Ri-me. É porque sim... Tenho cá uma vida para ter filhos que nem te digo nada!

Passaram os 25 e nada de relógios biológicos nem hormonas saltitantes. Os bébés era uns fofos, mas cada um com o seu, e longe da fralda.

Chegaram os 26 e p*** de sorte que ninguém merece isto.
A cada bébé é um turbilhão de picadas nas mamas e remoínhos na barriga. Oh que coisa mais fofa, oh que eu bem podia sustentar um assim.
E a cada micro-roupa um suspiro. Aiiiiii que quando eu tiver filhos ..

Tou lixada. Ou isto acaba depressa, ou as amigas/conhecidas param de parir, ou qualquer dia ainda dou por mim com aquela merda que dizem ser gravidez psicológica.

Tenho uns brincos novos.

Não e por isso que me sinto mais gira, é por ser sexta-feira!

Coisas irritantes da vida de um trabalhador em espaço aberto...

Tenho os phones postos (com música) e consigo ouvir o meu colega a mastigar uma pastilha.

Estou enjoada, pronto.

Diz que amanhã é dia de São Valentim

Eu cá acho que é dia de se pedir o que se quer a quem não se pode.

Quer uma rosa e o marido nunca dá, peça. É São valentim, pode-se tudo.
Quer uma experiência mais louca e a mulher não dá, peça. É São valenTim, e ela leu as Sombras de Greys com toda a certeza.
Quer uma folguinha e o chefe não dá, peça. É São Valentim e pode sempre dar a desculpa de que "Tenho que ir à depilação (brasileira) porque o 'home' vai-me dar uma rosa e eu vou-lhe dar uma ... volta"
Quer sossego e tem os putos agarrados à perna, chame a mãe e peça. É São Valentim e o marido vai-vos dar uma roas e vocês vão dar-lhe uma ...volta e não querem que as crianças oiçam".

São Valentim é desculpa pra tudo. Digo eu, não sei, não celebro, a minha religião Solteira não me permite.

O grande dilema da minha vida

Fruto das voltas que vida dá e se calhar um bocadinho da minha instabilidade, passei 26 anos aos saltos.
3 ou 4 anos nesta terra, mais 2 ou 3 naquela, mais 4 ali e assim andado.
Invejo aquelas pessoas que têm amor à terra que as viu crescer. Que, mesmo longe, regressam e se sentem em "em casa".
Eu passei uns anos a achar que era do Porto. Foi lá que me reconstrui, que cresci como pessoa, que me tornei adulta. O meu sotaque diz que sou dali.
Depois mudei-me para o outro lado do mundo, e a merda da distância e do tempo fez com que começasse a perder o sentido de espaço.
2 anos depois eu já regressava ao Porto com sentimento de não pertencer ali.
Os grandes amigo continuam lá, mas a vida corre para todos e eu, ao fim de visitar toda a gente e matar saudades, já sentia vontade de "voltar a casa".
Há 2 anos e tal mudei-me para Lisboa.
A minha casa é aqui. Sei que não sou de cá (e basta-me abrir a boca). Sei que nunca vou considerar esta a "minha terra", mas é aqui que me sinto em casa.
Gosto da minha rotina, gosto do meu espaço e gosto em especial da segurança que aqui tenho.

Estou a umas horas de ter que ir ao Porto, em trabalho, e metade de mim remoi-se por dentro.
A minha casa vai estar vazia e fria.
O que me revolta mais é saber que já fui ali tão feliz. E agora, agora, por culpa da minha falta de terra, da minha necessidade de rotinas, e da minha falta de vontade, sinto-me infeliz por pensar sequer assim.

Dentro de umas horas vou meter-me no comboio e pensar que não estou a fazer isto por mim. Mas que não importa ...

Sou uma fraca...

Eu lido tão mal com as mudanças na minha rotina que hoje nem consigui tirar café.

Da incompetência das mães ...

Quero este livro, mas não te peço!
Estás há 15 dias para me dar um Bonsai! Humpf ..

Mas tu queres ver ...

Ando demasiado distraida ou ainda não encheram as montras de corações, ursinhos, e paneleirices?

Não me digam que a crise nos levou também a pirosice! (Bem haja)

Vou fazer pão ...

para me encher o restinho das coxas que perdi com a "corrida" do outro dia!
Sou uma fraca! Podem dizer-me, sou uma fraca!

Eu tenho medo de pessoas que não sabem ser sozinhas ...

E sabem o que vos digo?
Estou rodeada delas ...

Sou estranha ...

Ontem saí cedo do trabalho e fui dar uma "corrida" (Puff, corri 2 minutos, comecei a sentir a gordura das ancas a ferver parei logo, ainda me derretia e depois era uma trabalheira para os limpadores de estrada).


Eu acho que isto de dar uma "corrida" é uma moda. É quase como a moda dos macarons, mas com o inverso das calorias.

Eu também acho que quando se vai dar uma "corrida" vai-se na realidade pensar na vida. Ou porque estamos gordos, ou porque o dia correu mal, ou o que vamos fazer para o jantar, ou a cabra lá do trabalho que nos faz a vida negra, ou os testes das crianças que começam amanhã.

Ontem fui dar uma "corrida" e tudo o que conseguia pensar era "Quando chegar a casa vou comer bacalhau à brás".
É por estas e por outras, que so dou uma "corrida" de mês a mês!

O cabrão do facebook é um recalcador de sentimentos ...

Há 2 dias que me aparece, sempre que abro a página principal do meu facebook, que o meu ex-namorado (aquele gajo que me fez ver um mundo cheiinho de cores) ficou "engaged" com uma moçoila qualquer!


Sabes facebook, no dia que o gajo casasse, devia dar-te uma dor de barriga do caraças.
Ai de ti, que no dia do casamento i(n)mundes o meu mural com fotos piriris cheias de flores, arrozinhos e vestidos rosa choque! Ai de ti ...
Agora reli esta frase e pensei! C'um caraças, que raio de Português é este?!?!? Afinal não era só o coração que tinha recalcado, era também o cérebro! Jasus!

Problema meu, teu ou do mundo em geral?

Ao domingo é sempre a mesma merda! Praí às 4h da tarde começa a baixar em mim o que eu chamo de 'depressão pós-fim-de-semana'.

Tenho 26 anos, carago! Devia estar no auge do amor ao trabalho. Devia ter certezas sobre o futuro.
Felizmente não sou daqueles que chora porque tem que sair do país para ter trabalho, porque já o fiz aos 21 anos (e depois aos 24 deu-me a estupidez e voltei! - Não, não me arrependo! Se daqui a 2 anos tiver que sair outra vez, 'boto-me' a caminho)  ... adiante, sim, devia estar feliz!
Acordar de manhã cheia de vontade de mudar o mundo! Trabalhar 12 horas seguidas e achar que sou insubstituível.

NOT!

E eu pergunto-me: "Fogo, eu sou paga para fazer o que quero. Tenho horário mais ou menos flexível...(Há dias em que não vejo o sol, mas isso é um horário flexível, pah!) Que mais quero eu?"

Quero bons líderes! Sim, é isso que eu e meio mundo quer! Bons líderes ...
Nós não queremos pouco trabalho! (Se vier é bem vindo)
Nós não queremos entrar às 8h e saír às 16h!
Nós não queremos fazer amigalhaços no escritório, não ...
Nós queremos bons lideres, e sabem porquê?!

Porque bons líderes, gerem o trabalhar de forma inteligente. E gerir o trabalho de forma inteligente é saber delegar, e fazer, e isso meus amigos, reflecte-se no número de horas que passamos no escritório! Com bons líderes conseguiamos entrar às 8h e sair às 16h.
Porque bons líderes, inspiram-nos... Bons líderes resolvem conflictos, apoiam, e não tomam partidos! São os bons líderes que tornam os grupos, bons grupos. E quem sabe se de bons grupos não saem grandes amigalhaços!

Eu não peço menos trabalho, um horário melhor ou um salário chorudo! Eu peço que o meu líder seja bom!
Que me dê prazos e cumpra os dele! Que me questione de forma inteligente e me faça questionar os meus objectivos e resultados! Que me diga "Não concordo com o que fizeste porque X + Y = Z. O que achas? Pensa novamente no assunto e falamos daqui a 2h!". E que ao fim do dia me diga "Bom trabalho! Agora vai descansar, amanhã continuamos" sem medo que isso lhe vá tirar o lugar!


O problema não é da maioria dos empregados, não! O problema é da maioria dos líders.

Duvidas existênciais ou a estupidez alheia!

Tenho uma questão!



Enquanto fazia um estudo de mercado para comprar uma batedeira que me vai custar os olhos da cara, (ou os olhos da cara do meu pai natal), deparei-me com o seguinte:

- Numa grande superfície a dita cuja custa XX euros.
- Numa loja XPTO no Chiado custa XX + 300 euros. (Sim, sim leram bem ...)

A minha questão é a seguinte: Sou eu que sou forreta ou é chique ser-se estúpido?!

Arrumações de início de ano ...

Deu-me a fúria das arrumações! 

Se estivesse grávida era aquele síndrome do ninho qualquer coisa (arrumado!), mas não... a mim, isto basicamente acontece-me de cada vez que entro na Legolândia dos adultos (IKEA).

Um tira lixo dos armário, de pano e cif em riste, e ao fim de um dia e menos 14573 calorias fica tudo num brinquinho!

Tenho sempre a sensação que quando arrumo a casa, a fundo, arrumo a minha vida. 

Ao fim de 3 anos a morar sozinha ainda não aprendi que isto é pura miragem. Uma semana e a casa entra novamente em modo "campo de batalha", onde o pelo de gata que se encontra pelo chão dava para aquecer 231 esquimós e o cotão para um vida de tampões. 

Um dia organizo a minha vida! Talvez depois consiga manter organizada a minha casa ...

Aquelas pessoas que 'postam' aquelas merdas da privacidade ...

.... e piriquiqui no facebook metem-me nervos!

A sério! Já dizia a minha avó

"Tão estudados, tão estudados e tão ingnorantes"  

Puf!

Será só a mim que me acontece?

Tenho várias vezes ataques de malvadez! Tenho, fazer o quê?

Vão dizer que nunca vos aconteceu verem uma criancinha endiabrada, a correr (leia-se fugir dos pais), num centro comercial a abarrotar, enquanto se ouve ao longe "Pára Jeremias! Anda cá! Tu vais-te perder!" e vos passar pela cabeça "Devias escorregar e dar com o cú no chão para ver se aprendias a obedecer"! Pronto, se nunca vos aconteceu sou mesmo eu que sou má pessoa ... 

Adiante ... 

Eu tenho várias vezes ataques de malvadez ... 

Hoje, por exemplo, duante a hora de ponta no metro, um jovenzinho colou-se a mim e passou nas 'portagens' em modo via verde!

Qual foi a minha vontade, qual foi? Parar no exacto segundo em que se abrem as cancelas e dar assim um coice tipo cavalo lusitano! You moron ...

Fiquem descansados, não o fiz ... Ainda tenho amor a esta carinha linda!

Porque é que te deu para isto?

Por pressa, olha!
Eram 8h30, estava atrasada para uma reunião e quando tentava, em frente ao espelho, por um bocadito de base que disfarçasse a brancura e as porcas das borbulhas, pronto!
Nunca ouviste dizer "Queres ver um aranhão põe lhe um frasco de base na mão?"
 Catrapum ... E a minha parede do hall de entrada estava digna de um quadro do Miró! Depois do pânico restou-me recorrer ao salvador de quase todos os males domésticos
"Merda, onde e que esta o cif?"

 Atentem... Melhor que isto só Trifene 200!